domingo, 21 de novembro de 2010

Retrospectiva da produção e consumo de energia no Brasil e no mundo ..

Após a época do “milagre econômico”, ocorreu no Brasil uma forte desaceleração
nos crescimentos do Produto Interno Bruto (PIB), da produção
de energia primária e do consumo de eletricidade. Nos últimos trinta anos, o
aumento da produção de energia primária no Brasil tem acompanhado de perto o crescimento do PIB, mas o consumo de eletricidade tem aumentado mais
rapidamente, em razão da eletrificação crescente do país e da instalação de indústrias
eletrointensivas, como as de alumínio. A Tabela 2 permite estabelecer
comparações entre o Brasil, o mundo e os blocos dos países industrializados e
aqueles em desenvolvimento.
O modelo tradicional estabelecido de 1940 a 1960 colocou nas mãos dos
governos federal e estaduais empresas estatais responsáveis pela grande parte da
produção e distribuição de eletricidade, petróleo e gás. Petrobras, Eletrobrás e
inúmeras empresas estaduais foram criadas para tal fim, incluindo o planejamento
energético.
Esse modelo funcionou bem até meados da década de 1980, mantendo
baixos os custos da energia e promovendo com isso o desenvolvimento econômico,
mas criou também sérios problemas, tais como:
1. Tarifas artificialmente baixas para eletricidade, como aliás foi feito com quase todas as tarifas de serviços públicos pelo governo federal num
esforço vão de controlar a inflação.
2. O uso político das empresas de produção e distribuição de gás e eletricidade
envolvendo gerenciamento incompetente e a construção de inúmeras
usinas hidrelétricas para obter benefícios políticos sem os recursos
necessários para completá-los, o que garantiria um mínimo de retorno economico .

Eletricidade e Biomassa ..

  A GERAÇÃO DE ELETRICIDADE no Brasil cresceu a uma taxa média anual de 4,2%
entre 1980 e 2002. Sempre a energia hidráulica foi dominante, uma vez que
Sempre a energia hidráulica foi dominante, uma vez que
o Brasil é um dos países mais ricos do mundo em recursos hídricos. Por sua vez,
é modesta a contribuição do carvão, já que o país dispõe de poucas reservas e
elas são de baixa qualidade. A capacidade instalada de hidroeletricidade é de
cerca de 70.000 megawatts (MW, milhões de watts) e existem 433 usinas hidrelétricas
em operação. Dessas, 23 têm capacidade maior do que 1.000 MW e
representam mais de 70% da capacidade total instalada. Existe ainda um potencial
considerável – cerca de 190.000 MW ainda não utilizadas, principalmente na
região da Amazônia, e, portanto, distante dos grandes centros consumidores do
Sudeste. O custo de produção de 1 kW em uma usina hidroelétrica é de aproximadamente
US$ 1.000. O potencial para reforma e melhoria das grandes usinas
construídas há mais de vinte anos (com capacidades instaladas especialmente
entre 1.000 e 8.000 MW) é de 32.000 MW. Isso pode ser obtido a um custo de
US$ 100-300 por kW instalado, sendo, portanto, significativo.
Entre as outras tecnologias geradoras de eletricidade utilizadas no país estão
a termonuclear, as termelétricas a gás natural e a óleo diesel, mas nenhuma delas
contribui com uma porcentagem maior do que 7% do total. A introdução da
biomassa, energia nuclear e gás natural reduziu a porcentagem da hidreletricidade
de 92% em 1995 para 83% em 2002. A geração de eletricidade com biomassa
(resíduos vegetais e bagaço de cana) em 2002 provinha de 159 usinas, com uma
capacidade instalada de 992 MW, ou 8% da energia elétrica de origem térmica
do país. A grande maioria dessas usinas (com cerca de 952 MW) está localizada
no Estado de São Paulo e usa bagaço de cana, um subproduto da produção de
açúcar e álcool.
O Proinfa foi instituído pela Lei n.10.438/2002 visando estimular a geração
de eletricidade por fontes eólica, de biomassa (como bagaço de cana e gás
de aterro) e pequenas centrais hidrelétricas (PCH). A primeira fase do Proinfa
estabelecia a geração de 3.300 MW por meio dessas fontes. A segunda fase do
programa estabelecia uma meta de 10% dessas mesmas fontes em toda a matriz
elétrica do país em vinte anos, mas foi abandonada. A Lei n.10.762/2003 revisou
o Proinfa e não menciona a Fase 2.

 – Biomassa

uma característica particular do Brasil é o desenvolvimento industrial em
grande escala e a aplicação das tecnologias de energia de biomassa. Bons
exemplos disso são: a produção do etanol a partir da cana-de-açúcar, o carvão
vegetal oriundo de plantações de eucaliptos, a co-geração de eletricidade do
bagaço de cana e o uso da biomassa em indústrias de papel e celulose (cascas
e resíduos de árvores, serragem, licor negro etc.). A utilização de biomassa no
Brasil é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a disponibilidade
de recursos e mão-de-obra baratas, rápida industrialização e urbanização e a ex-
periência histórica com aplicações industriais dessa fonte de energia em grande
escala. Aproximadamente 75% do álcool produzido é proveniente do caldo de
cana (com rendimento próximo de 85 litros por tonelada de cana). Os restantes
25% têm origem no melaço resultante da produção de açúcar (rendimento
próximo de 335 litros por tonelada de melaço). Em 2004, a produção total de
bagaço ficou próxima de 110 milhões de toneladas, gerando um excedente de
8,2 milhões de toneladas para usos não-energéticos. Os produtos energéticos
resultantes da cana contribuíram com 13,5% da matriz energética brasileira de
2004.
A utilização da lenha no Brasil é ainda significativa, principalmente nas carvoarias
para produzir carvão vegetal e na cocção de alimentos nas residências. Em
2004, o setor residencial consumiu cerca de 26 milhões de toneladas de lenha,
equivalentes a 29% da produção. O consumo tem crescido nos últimos anos
pelo aumento dos custos do seu substituto direto, o gás liquefeito de petróleo
(GLP), vendido em botijões. Na produção de carvão vegetal foram consumidas
cerca de 40 milhões de toneladas (44% da produção), em razão principalmente
do forte crescimento da produção de ferro gusa e substituição do carvão mineral.
Os restantes 17% representam consumos na agropecuária e demais setores
da indústria. A lenha e o carvão vegetal representaram 13,2% da matriz de 2004, resultado 0,3% acima de 2003.

Fontes de energia mais comuns ..

Energia, ar e água são ingredientes essenciais à vida humana. Nas sociedades
primitivas seu custo era praticamente zero. A energia era obtida da
lenha das florestas, para aquecimento e atividades domésticas, como cozinhar.
Aos poucos, porém, o consumo de energia foi crescendo tanto que outras
fontes se tornaram necessárias. Durante a Idade Média, as energias de cursos
d’água e dos ventos foram utilizadas, mas em quantidades insuficientes para
suprir as necessidades de populações crescentes, sobretudo nas cidades. Após a
Revolução Industrial, foi preciso usar mais carvão, petróleo e gás, que têm um
custo elevado para a produção e transporte até os centros consumidores.
O consumo de água também aumentou consideravelmente, tanto que se
tornou necessário cobrar pelo seu uso para pagar os custos para sua purificação
e transporte até os usuários. Se, e quando, uma colônia terrestre for instalada na
Lua (que não tem atmosfera), será preciso pagar – e muito – pelo ar consumido
pelos seres humanos que terá de ser transportado até lá.
No ano de 2003, quando a população mundial era de 6,27 bilhões de habitantes,
o consumo médio total de energia era de 1,69 tonelada equivalentes
de petróleo (tep) per capita. Uma tonelada de petróleo equivale a 10 milhões de
quilocalorias (kcal), e o consumo diário médio de energia é de 46.300 kcal por
pessoa. Como comparação, vale a pena mencionar que 2.000 kcal é a energia
que obtemos dos alimentos e que permite que nos mantenhamos vivos e funcionando
plenamente. O restante é usado em transporte, gastos residenciais e
industriais e perdas nos processos de transformação energética.
Os padrões atuais de produção e consumo de energia são baseados nas
fontes fósseis, o que gera emissões de poluentes locais, gases de efeito estufa e
põem em risco o suprimento de longo prazo no planeta. É preciso mudar esses
padrões estimulando as energias renováveis, e, nesse sentido, o Brasil apresenta
uma condição bastante favorável em relação ao resto do mundo. A Tabela 1
mostra qual a contribuição porcentual das diversas fontes de energia à energia
total consumida no Brasil e no mundo em 2003.
Energias renováveis representavam 41,3% do consumo total no Brasil, ao
passo que no mundo eram apenas 14,4%. O consumo médio de energia no Brasil
é de 1,09 tep por habitante por dia, um pouco abaixo da média mundial. O
consumo médio não representa adequadamente o que ocorre no mundo.

Estudante da federal de Lavras recebe prêmio Jovem Cientista..Do tema Natureza e Energia !

http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/v/estudante-da-federal-de-lavras-recebe-premio-jovem-cientista/1377745/#/todos%20os%20v%C3%ADdeos/page/3

-- Poluição -- Não tá com nada !!

VALE A PENA VER



A Energia das Águas Térmicas

  A energia solar térmica é uma forte aposta de soliclima, além de ser a mais econômica e rentável das energias renováveis, é a que mais possibilidades de uso apresenta á hora de poupar custos tanto na pyme como na econômia doméstica.




O processo de gerar energia renovável a partir das águas do oceano por meio da Conversão de Energia Térmica Oceânica (Ocean Thermal Energy Conversion), conhecida como OTEC (na sigla em inglês), vem sendo estudado a quase um século mas, embora várias usinas-piloto tenham sido construídas para provar que a tecnologia funciona, ela nunca foi colocada em operação comercial. Agora, entretanto, apesar dos altos custos envolvidos, várias companhias estão trabalhando para desenvolver projetos comerciais.
A OTEC gera energia explorando o diferencial de temperatura entre a água quente da superfície e a água fria das profundezas do oceano. A água da superfície é bombeada através de um trocador de calor, onde atinge um fluido com ponto de ebulição muito baixo, como a amônia, que se expande ao evaporar. O gás vaporizado move as turbinas que produzem eletricidade, antes de ser bombeado para um condensador, onde é resfriado pela água fria dos oceanos, fazendo com que retorne ao seu estado líquido. O líquido é então bombeado de volta para o trocador de calor com água quente para repetir o ciclo.
Para funcionar eficientemente, a tecnologia exige uma temperatura diferencial de pelo menos 20 graus Celsius. Ela pode ser encontrada em grandes extensões dos mares tropicais. “Cada grau adicional ajudará a produzir 15% mais energia”, diz Philippe Dubau, gerente geral da Pacific Otec, subsidiária da Pacific Petroleum, uma distribuidora de derivados de petróleo na Polinésia Francesa, Nova Caledônia e Vanuatu que vem entrando na setor da energia renovável.
De acordo com Kevin Joyce, consultor de energias renováveis da Black & Veatch, em Overland Park, Kansas, uma das características mais interessantes dessa tecnologia é que, diferentemente da maioria das fontes de energia, ela pode garantir um nível mínimo de fornecimento estável e confiável.
“Isso geraria eletricidade 24 horas por dia de uma forma previsível e confiável”, diz Joyce. “Outras tecnologias renováveis com esse tipo de recurso potencial, como a energia eólica ou solar, são intermitentes, o que significa que elas precisam da energia convencional para cobrir as falhas no fornecimento.”

Aproveitando a Energia dos Vegetais

Graphic elementFatos e ações

Extraordinário reservatório de energia, a biomassa inclui diversas matérias-primas orgânicas de origem vegetal: produtos silvícolas, culturas específicas e produtos derivados da reciclagem de resíduos agrícolas, industriais ou domésticos. A biomassa constitui o quarto recurso explorado à escala mundial (14% do consumo do planeta). Ora, à excepção da Áustria, Finlândia e Suécia onde ocupa um lugar não desprezável, a biomassa apresenta uma quota de apenas 2% no cômputo geral europeu. Energia não flutuante, susceptível de ser armazenada, a biomassa apresenta, assim, grande número de vantagens. Em face da ameaça do efeito de estufa, a utilização da biomassa desempenha um papel neutro: cultivados com fins energéticos, os vegetais devolvem o carbono armazenado durante a fase de crescimento. Uma verdadeira indústria da biomassa, potencialmente geradora de empregos, surge como uma via de evolução da política agrícola comum.
A sua valorização coloca, contudo, problemas de ordem logística já que se trata de processar as quantidades de matérias-primas necessárias à obtenção de fontes de energia suficientes e rentáveis. Actualmente, o custo da energia produzida permanece demasiado elevado em grande número de aplicações.
Diferentes investigações europeias sobre as tecnologias de conversão (processos termoquímicos, químicos e biológicos) abrem perspectivas de utilizações finais diversificadas, quer como fontes de calor e de electricidade, quer sob a forma de "biocombustíveis".

Novas Fontes Alternativas De Energia

                                                   - LIXO

Resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama lixo: materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela atividade humana, e que devem ser descartados ou eliminados.
O conceito de "lixo" pode ser considerado como uma invenção humana, pois em processos naturais não há lixo. As substâncias produzidas pelos seres vivos e que são inúteis ou prejudiciais para o organismo, tais como as fezes e urina dos animais, ou o oxigénio produzido pelas plantas verdes como subproduto da fotossíntese, assim como os restos de organismos mortos são, em condições naturais, reciclados pelos decompositores. Por outro lado, os produtos resultantes de processos geológicos como a erosão, podem também, a um escala de tempo geológico, transformar-se em rochas sedimentares.
.mbora o termo lixo se aplique aos resíduos sólidos em geral, muito do que se considera lixo pode ser reutilizado ou reciclado, desde que os materiais sejam adequadamente tratados. Além de gerar emprego e renda, a reciclagem proporciona uma redução da demanda de matérias-primas e energia, contribuindo também para o aumento da vida útil dos aterros sanitários. Certos resíduos, no entanto, não podem ser reciclados, a exemplo do lixo hospitalar ou nuclear.

 



                                          
                                                      - ESGOTO

Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas. Conforme o uso predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas apresentarão características diferentes e são genericamente designadas de esgoto, ou águas servidas.
A devolução das águas residuais ao meio ambiente deverá prever, se necessário, o seu tratamento, seguido do lançamento adequado no corpo receptor que pode ser um rio , um lago ou no mar através de um emissário submarino.
As águas residuais podem ser transportadas por tubulações diretamente aos rios, lagos , lagunas ou mares ou levado às estações de tratamento, e depois de tratado, devolvido aos cursos d'água.
O esgoto pluvial ou , simplesmente , água pluvial pode ser drenado em um sistema próprio de coleta separado ou misturar-se ao sistema de esgotos sanitários.
O esgoto não tratado pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas. Os agentes patogênicos podem causar doenças como a cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras.
A solução é um sistema adequado de saneamento básico que pode ou não incluir uma Estação de Tratamento de Águas Residuais, conforme o caso a ser estudado.


       

O consumo de energia no dia a dia

A geração de energia no mundo está resumida, em sua grande maioria, pelas fontes de energias tradicionais como petróleo, carvão mineral e gás natural. Tais fontes são poluentes e não-renováveis, mas no futuro, serão substituídas inevitavelmente.  Há controvérsias sobre o tempo da duração dos combustíveis fósseis, mas devido a energias limpas e renováveis como biomassa, energia eólica e energia maremotriz e sanções como o Protocolo de Quioto, que cobra de países industriais um nível menor de emissões de poluentes (CO2) na atmosfera, as energias alternativas são um novo modelo de produção de energias econômicas e saudáveis para o meio ambiente.
O consumo de energia pode refletir tanto o grau de industrialização de um país como um grau de desenvolvimento e bem estar da sua população em termos médios. O consumo de energia nos países mais industrializados é aproximadamente 88 vezes superior ao consumo dos países menos desenvolvidos.

Consumo de Energia Aumentou Quase 1.000% em Cem Anos .

A energia necessária para abastecer o planeta aumentou em 922% durante o século passado. Na passagem do século 19 para o 20, o mundo consumia o equivalente a 911 milhões de toneladas de óleo, pouco mais do que usa hoje a América Latina. Mesmo se observado o consumo per capita, que segue o crescimento populacional, o uso de energia também aumentou, em 260%.

Dois bilhões de pessoas no planeta ainda vivem sem ter acesso à energia elétrica, dependendo exclusivamente da utilização de combustíveis fósseis. Somente na China, 100 milhões vivem nessa condição. Os 5% mais ricos da população mundial consomem 58% da energia disponível, enquanto os 50% mais pobres, menos de 4%.

Impacto ambiental

É raro passar uma semana sem que uma revista científica publique alguma descoberta sobre as mudanças climáticas na Terra, notadamente o aquecimento gradual do planeta pelo maior acúmulo de certos gases na atmosfera. O gás carbônico na atmosfera, por exemplo aumentou em quase 30% desde a Revolução Industrial.

Apesar disso, é provável que só durante as próximas décadas normas legais comecem a mudar de fato a maneira como o ser humano utiliza fontes de energia e, dessa maneira, modifica o clima do mundo.

O problema maior é a adequação ao modo como a economia mundial está estruturada, baseada em combustíveis como o petróleo, cuja queima produz gases-estufa. Há países árabes cuja economia depende quase totalmente do petróleo. Para eles, a redução do consumo seria suicídio econômico.

Poluição

Por poluição entende-se a introdução pelo homem, direta ou indiretamente de substâncias ou energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos na saúde humana, nos seres vivos e no ecossistema ali presente.
Os agentes de poluição, normalmente designados por poluentes, podem ser de natureza química, genética, ou sob a forma de energia, como nos casos de luz, calor ou radiação.

 TIPOS DE POLUIÇÃO.

° Poluição atmosférica : A poluição atmosférica refere-se às alterações da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos directamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos ser causados por elementos resultantes dos contaminantes.

° Poluição Hídrica :
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Poluição da água é a contaminação de corpos de água por elementos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos e plantas, assim como a atividade humana. O resultado da contaminação traduz-se como água poluída.

° Poluição do solo :
A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.

° Poluição sonora :
A poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som num tom demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no meio ambiente. Dependendo da sua intensidade, causa danos irreversíveis nos seres humanos.

° Poluição visual :
Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais/shoppings centers e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e das trocas comerciais capitalistas.

° Poluição Térmica :
Poluição térmica (uma das formas de poluição mais desconhecidas) consiste no aquecimento das águas naturais pela introdução da água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias, siderúrgicas e indústrias diversas. A elevação da temperatura afecta a solubilidade do O2 na água, fazendo com que sse gás se difunda mais facilmente para a atmosfera; isso acarreta uma diminuição de sua disponibilidade na água, o que prejudica diversas formas de vida aeróbicas aquáticas.

° Poluição luminosa :
Poluição luminosa é o tipo de poluição ocasionada pelo luz excessiva ou obstrusiva criada por humanos. A poluição luminosa interfere nos ecossistemas, causa efeitos negativos à saúde, ilumina a atmosfera das cidades, reduzindo a visibilidade das estrelas e interfere na observação astronômica.

Fontes de Energia Limpas e Sujas


Saiba, a seguir, um pouco mais sobre essas fontes energéticas:
Fontes de Energia Limpas:

SOLAR A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA.
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutencão; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: producão interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol.

• EÓLICA O vento gira as pás de um gigantesco catavento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA.
PRÓS: fonte inesgotavel de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: poluicão visual (um parque eólico pode ter centenas de cataventos) e, às vezes, sonora (alguns cataventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cataventos).

• DAS MARÉS
As águas do mar movimentam uma tur bina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploracão comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na producão.
PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.
CONTRAS: a diferenca de nível das mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; producão irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.

• BIOGÁS Transformacão de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele.
CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado.

•BIOCOMBUSTÍVEIS
Geracão de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de ma mona e cana-de-acúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricacão absorvem CO2 em sua fase de crescimento.
CONTRA: producão da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos.
 No Brasil e nos países da América do sul, a energia hidrelétrica é bastante utilizada. Uma energia limpa e reciclável.

Fontes de Energia Sujas : Energia Termica:

A exploração e a queima desse recurso não-renovável reduzem a biodiversidade, degradam os ecossistemas e comprometem os recursos hídricos, destruindo também o potencial turístico de áreas inteiras, esses são os motivos pelos quais a energia térmica, que é gerada a partir do carvão mineral não é bem vista e acaba por ser classificada como “energia suja”.
A energia nuclear é muito criticada pelos ambientalistas devido aos efeitos negativos da radiação.

A energia petróleo por ter suas reservas concentradas em poucos países e o petróleo ser motivo de disputas econômicas e de conflitos armados também não é bem vista, por ser uma das maiores fontes de poluição do ar, também é classificada como “energia suja”.

O gás natural é extraído do subsolo, de jazidas rochosas ou próximas de plataformas marítimas, deve ser transportado às zonas de consumo, que podem estar próximo ou a quilômetros de distância.

Diferença entre elas : A Energia Limpa é a energia natural, e a Energia Suja vem de outras fontes.
Energia natural: solar, eólica e biomassa.
Energia suja: combustível fósseis , nuclear e hidráulica.

Reflexo Da Utilização De Energia No Ambiente

O que é Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento sustentável é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.

Os três componentes do Desenvolvimento sustentável

Sustentabilidade ambiental

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.
As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, através de quatro objectivos principais:
  1. Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.
  2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
  3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.
  4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza.

 Sustentabilidade económica

A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e politicas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias económicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e sócio-económicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social, o que potencia um uso mais correto quer das matérias primas, como dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível óptimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor económico.

 Sustentabilidade sócio-politica

A sustentabilidade sócio-politica centra-se no equilíbrio social, quer na sua vertente de desenvolvimento social, como sócio-económica, é um veiculo de humanização da economia, e ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social, nos seus componentes humanos e culturais.
Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a agenda 21 e as metas de desenvolvimento do milénio.
A Agenda 21 é um plano global de acção a ser tomada a nível global, nacional e local, por organizações das Nações Unidas, governos, e grupos locais, nas diversas áreas onde se verificam impactes significativos no ambiente. Em termos práticos, é a mais ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo padrão para o desenvolvimento do século XXI, tendo por base os conceitos de desenvolvimento sustentável.

Energia Dos Povos Primitivos x Energia Dos Povos Modernos

                                

- A descoberta do fogo .

 Fazer fogo e utilizá-lo de maneira produtiva foi fundamental para o homem iniciar seu caminho rumo à civilização. Há evidências de que o fogo já era utilizado pelo homem na Europa e na Ásia, no período paleolítico posterior.
 Os primeiros encontros do homem primitivo com o fogo devem ter ocorrido naturalmente ao serem observadas as árvores atingidas por raios e assistindo o fogo surgir na superfície de jazidas de petróleo, ou proveniente das atividades vulcânicas. Destes encontros casuais o homem aprendeu quais são as propriedades inerentes ao fogo: calor e luz, e a capacidade de alguns materiais secos pegarem fogo, como a madeira, por exemplo.
A partir deste momento, o primeiro passo foi dado para que o homem levasse o fogo até sua habitação. Por meio de uma tocha com uma haste de madeira e alguns gravetos a chama incandescente era levada de seu lugar natural até a caverna ou acampamento, onde o fogo poderia ser mantido indefinidamente, como uma fonte constante de calor, luz e proteção. Nestes primórdios da historia, a medida que os homens se espalhavam pelo mundo, mudando-se para áreas de clima frio, o fogo tornou-se vital para o aquecimento e como fonte de luz. Foi igualmente útil para cozinhar.  Nos primeiros lugares onde o homem se estabeleceu, a falta de provas da existência de fogo sugere que estes povos se alimentavam de carne crua. Foi a partir do uso do fogo para cozinhar que aumentou o número e a variedade de alimentos disponíveis para os homens primitivos.


Técnicas de se fazer fogo.

O que está descrito acima diz respeito à descoberta do fogo e de que forma ele  podia ser transportado.Todavia, somente muito tempo depois que o homem  verificou as faíscas saindo de dois galhos que eram esfregados pela ação do vento é que surgiu a idéia de tentar se obter fogo através do atrito de dois pedaços de pau.  Estudos recentes dos povos primitivos indicam que a produção do fogo pelo Homo erectus, o ancestral imediato do homem moderno, só aconteceu no período neolítico, cerca de 7 mil anos AC.   O Homo erectus descobriu uma forma de produzir as primeiras faíscas, através do atrito de pedras ou pedaços de madeira. Para reproduzir o fenômeno, tentou diferentes tipos de pedras, até se decidir pelas melhores, como o sílex e as piritas. Utensílios foram criados, sendo que, um dos primeiros, foi um pequeno disco de madeira, que era girado rapidamente entre a palma das mãos, enquanto era pressionado numa soleira plana de madeira. Mais tarde, as puas de arco e corda foram usadas para fazer girar mais rapidamente o disco, fazendo com que o fogo pegasse mais depressa. Somente tempos depois se descobriu que uma faísca poderia ser criada esfregando-se piritas de ferro com uma pedra.

- Fogo e a civilização

Assim como o controle inicial do fogo foi essencial para o desenvolvimento de seres humanos na Idade da Pedra, para os primeiros agricultores do período Neolítico foi um fator preponderante para o desenvolvimento de toda civilização humana até nossos dias. No decorrer da historia, o homem encontrou formas diferentes de utilizar o fogo: luz e calor resultantes da rápida combinação de oxigênio, ou em alguns casos de cloro gasoso, com outros materiais. Também foi utilizado para cozinhar, para clarear a terra onde o homem ia plantar, para aplicação em recipientes de barro a fim de se fazer cerâmica e também a aplicação em pedaços de minério para se obter cobre e estanho, combinando-os em seguida para fazer o bronze (c. 3000 AC), e mais tarde obter o ferro (c. 1000 AC). 
Finalmente, nos dias de hoje podemos dizer que a evolução da tecnologia moderna é caracterizada por um aumento e um controle cada vez maior sobre a energia. O fogo foi a primeira fonte de energia descoberta e conscientemente controlada e utilizada pelo homem.

Tipos de Fonte de Energia mais Comuns

                                       ENERGIA  NUCLEAR

 Energia nuclear é a energia  liberada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa (observado por Albert Einstein), segundo a qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. Foi descoberta por Hahn, Straßmann e Meitner com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons.

                                       ENERGIA HIDRELÉTRICA

A energia hidrelétrica é a energia que vem do movimento das águas, usando o potencial hidráulico de um rio e os desníveis naturais  (queda da água) ou artificiais. Essa energia é a segunda maior fonte de eletricidade do mundo.Frequentemente constroem-se represas que reprimem o curso da água, fazendo com que ela se acumule em um reservatório denominado barragem.
Toda energia elétrica gerada dessa maneira é levada por cabos, dos terminais do gerador até o transformador elevador.
A energia hidrelétrica apresenta certos problemas, como consequências sócio ambientais de alagamentos de grandes aréas.

                                         ENERGIA TERMOELÉTRICA

     Em regiões ou países com poucos recursos hidrográficos, mas com boas reservas de óleo, carvão ou gás, é possível girar turbinas com a força do vapor resultante da queima desses combustíveis. Para isso, são construídas usinas termelétricas. Nelas, as caldeiras consomem uma quantidade enorme de recursos e mantêm a pressão do vapor alta o bastante para que ele possa produzir o movimento das hélices das turbinas e dos eixos dos geradores.
                 
                                          ENERGIA SOLAR

 A Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia elétrica ou mecânica. A radiação solar, juntamente com outros recursos secundários de alimentação, tal como a energia eólica e das ondas, hidro-electricidade e biomassa, são responsáveis por grande parte da energia renovável disponível na terra. Apenas uma minúscula fracção da energia solar disponível é utilizada.

                                         ENERGIA EÓLICA

 A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento. A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados, não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas regiões (que possuam aerogeradores).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Saiba Quais são as energias renováveis e não renováveis !!

                                     ENERGIA 

 Atualmente há uma diversidade de fontes de energia, classificadas em renováveis e não-renováveis. Renováveis são aquelas que continuam disponíveis depois de utilizadas, isto é, que não se esgotam. Como exemplo, temos a energia solar, a energia dos vegetais (biomassa), da correnteza dos rios (hidráulica), dos ventos (eólica), do calor interno do planeta Terra (geotérmica), das marés, entre outras.

Quanto às não-renováveis, estas são limitadas e demoram milhões de anos para se formar, isto é, se esgotarão e não serão repostas (o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, por exemplo).

Algumas fontes de energia podem ser produzidas pelo homem, como a lenha e o álcool, por meio da queima do bagaço da cana-de-açúcar cultivada, e nesse caso também são consideradas fontes renováveis.

Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural) são chamados assim porque são, de fato, derivados de plantas e vegetais mortos, soterrados com os sólidos que formam as rochas sedimentares.

Eles são a principal fonte de energia utilizada no mundo hoje. Em 2002, representavam mais de 85% da matriz energética mundial, ou seja, considerando-se todas as fontes utilizadas no mundo e todos os tipos de energia, o petróleo, o carvão mineral e o gás natural eram responsáveis por 86% da energia gerada...